Funcionária da Gautama é solta, Zuleido continua preso

A funcionária da construtora Gautama Tereza Freire Lima, acusada na Operação Navalha da Polícia Federal, foi liberada nesta segunda-feira (28) pela ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), após depor por três horas. Já o patrão de Te

Segundo a assessoria de imprensa do STJ, a ministra informou que a depoente conseguiu o alvará de soltura “por não oferecer risco à coleta de provas do inquérito”, apesar de ela ter “mentido” e “omitido” informações durante o depoimento.



Até o momento, de todos os acusados que prestaram depoimento no STJ, 40 conseguiram liberdade. Dos que já comparecerem ao STJ, só permaneceram presos o dono da Gautama, Zuleido Veras, dois diretores da empresa, Vicente Coni e Maria Fátima Palmeira, e o funcionário da construtora João Manoel Barros.



Empreiteiro não quer falar



No último sábado, Zuleido Veras se recusou a depor no STJ e voltou para a carceragem da Polícia Federal. Ele entrou com pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal, mas o ministro Gilmar Mendes aguarda mais informações ao STJ, antes de decidir se liberta o acusado.



O segundo a depor hoje é Rodolpho de Albuquerque Soares de Veras, filho do dono da construtora Gautama. Ainda estão previstos os depoimentos de: Henrique Garcia, administrador ligado à Gautama; Abelardo Sampaio Lopes Filho, diretor da construtora e Gil Jacó Carvalho Santos, diretor financeiro da empresa.



Durante a Operação Navalha, a Polícia Federal prendeu 48 suspeitos envolvidos no esquema de fraudes em licitações e desvio de recursos de obras públicas. O caso, envolvendo figuras políticas de primeiro escalão da base do governo e da oposição, já provocou a queda do ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, e gerou um clima de suspense em Brasília.



Da redação, com agências.