Presidente Lula dá garantias à Fifa para sediar a Copa de 2014

Bem-humorado e à vontade para falar sobre assunto de sua paixão – o futebol, o Presidente Lula destacou a preocupação em garantir a permanência dos grandes jogadores de futebol brasileiros no País, na solenidade de assinatura&nb


''O Brasil dará mais um passo para sediar a Copa de 2014'', disse o ministro Orlando Silva Jr. ao apresentar as 11 intenções exigidas pela Federação Internacional de Futebol (FIFA) que o governo brasileiro compromete-se a cumprir.



Após a assinatura do documento, feito com duas canetas trazidas pelo Presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, o documento foi entregue ao Presidente da CBF que o encaminhará a FIFA no dia 31 de julho, na Suíça.



''Esse documento é a chamada declaração governamental com 11 garantias relacionadas a várias áreas, que vão desde o direito de propriedade intelectual a vistos para trabalho temporário, questões tributárias, questões relativas à segurança pública, saúde, transporte'', afirmou o ministro.



De acordo com a CBF, 22 cidades do país se candidataram para sediar as partidas do campeonato. O ministro do Esporte ressaltou que o documento vai se somar aos projetos apresentados por estas cidades à Confederação Brasileira, de modo a construir um projeto final consistente.



Ricardo Teixeira, defendeu, em seu discurso, que a maior parte dos investimentos para sediar a Copa sejam feitos pela iniciativa privada. ''A melhor copa do mundo é aquela que consumir a menor quantidade de dinheiro público'', disse Teixeira. Segundo ele, o melhor papel que o governo deve ter neste processo, não é de investidor, mas de facilitador, de indutor.



O evento também contou com a presença de João Havelange, presidente de honra da Fifa e patrono da CBF, que foi condecorado no grau de Grão-Cruz da Ordem do Rio Branco. O Presidente Lula iniciou o discurso comentando a extensão do currículo de Havelange, de 91 anos, que ocupou um grande espaço de tempo na solenidade, arrancando aplausos e risos da platéia.



As duas canetas usadas na assinatura do documento – pelo Presidente Lula e pelo ministro Orlando – receberam destino histórico. Uma será encaminhada para o Museu do Futebol e outra será leiloada com a renda revertida para programas sociais.



De Brasília
Márcia Xavier