Unegro: artistas e políticos saúdam crescimento da entidade

O ato foi aberto pela metalúrgica Mônica Custódio, representante da Unegro no Rio de Janeiro. Também prestigiaram o evento membros do Comitê Central, entre eles a presidente do PCdoB/RJ, Ana Rocha, Ricardo Abreu e Nivaldo Santana; e ainda o presidente da Conam, Wander Geraldo, o vereador do Rio, Roberto Monteiro, representantes da UJS e da UBM, entre outros militantes do movimento negro.

Nos discursos, foi ressaltado o crescimento da Unegro neste 19 anos de existência e seu enraizamento nos estados. O ator Lázaro Ramos agradeceu o convite e afirmou que sua ''história está ligada à luta pela igualdade e o combate ao racismo''. Para Olívia Santana, não se trata apenas de mudar a cor do opressor, mas acabar com a opressão, que está no sistema: ''não é possível igualdade plena no capitalismo''.

A secretária municipal de Desenvolvimento Econômico de Niterói, Jandira Feghali, disse que ''não há democracia plena enquanto houver discriminação de gênero e raça. A luta maior pela liberdade e pelo socialismo não pode estar desvinculada do fim da opressão''. Para encerrar o ato, o deputado Edmilson Valentim solicitou que a Unegro encampe o projeto de anistia para o Almirante Negro, João Cândido (líder da Revolta da Chibata), que corre na Câmara Federal e foi reapresentado pelo parlamentar. Edmilson disse ainda que a luta contra o racismo, para ser vitoriosa, deve ser incorporada por toda a sociedade.

Fonte: caderno Vermelho-RJ