País já criou mais de 1 milhão de empregos formais em 2007
O Brasil registrou a abertura de 1.095.503 novos postos de trabalho formais, com carteira assinada, no primeiro semestre deste ano, uma expansão de 3,96% do mercado empregador oficial. O total de novos empregos, considerado o maior da história pelo Min
Publicado 13/07/2007 13:40
O recorde semestral anterior era de 2004, quando o número de postos formais de trabalho cresceu em 1,034 milhão de vagas.
A informações do Caged mostram ainda que a expansão do emprego foi generalizada em todas as regiões do país. Em termos absolutos, as que mais se destacaram no mês em análise foram Sudeste (mais 121.274 postos) e Nordeste (26.728 postos).
Os estados que mais se destacaram em números absolutos, de janeiro a junho, foram São Paulo (486.175 postos), Minas Gerais (186.571), Paraná (95.215) e Rio de Janeiro (63.828). Números positivos também em Rondônia, Maranhão, Santa Catarina e Goiás.
Campo e construção civil puxam números
A agropecuária e a construção civil tiveram seu melhor desempenho no primeiro semestre em toda a série histórica. Enquanto no campo houve um crescimento 238.437 vagas (expansão de 16,55%), a construção apresentou um acréscimo de 97.571 postos, com elevação de 7,22% do estoque de empregos do setor.
O setor de serviços (327.563 postos, com crescimento de 2,95%) e a indústria de transformação (299.509 vagas e expansão de 4,62%) tiveram o segundo melhor saldo já obtido pelos dois segmentos no primeiro semestre.
Na indústria, os subsetores com melhor desempenho foram a indústria de produtos alimentícios e bebidas (8.149 postos), material de transportes (5.637) e a indústria têxtil e de vestuário (4.065). Houve elevação do nível de emprego em todos os setores de atividade econômica, com exceção da administração pública, que eliminou 160 vagas formais (-0,02%).
Influência do PAC
Para o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, os números já mostram a influência positiva do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), anunciado no início do ano, para a economia do país.
''Este reflexo fica claro na agropecuária e na construção civil, setores onde o governo está investindo pesado. Esta semana o Conselho Curador do FGTS aprovou mais R$ 600 milhões para a compra da casa própria por famílias que ganham até cinco salários mínimos, e os números devem continuar crescendo'', afirmou Lupi em entrevista coletiva no final desta manhã.
Fonte: Uol