Protestos no Peru bloqueiam acesso a Machu Pichu

Centenas de manifestantes bloquearam com pedras nesta quinta-feira (12) a ferrovia que dá acesso a Machu Picchu (sudeste do Peru), em meio a uma onda de protestos contra o governo em vários pontos do país.


Milhares de turistas peruanos e estrangeiros usam diariamente o trem até a antiga fortaleza inca na região andina de Cuzco, que no sábado foi declarada como uma das sete maravilhas do mundo moderno.



Além de protestos contra o presidente Alan García, os manifestantes – que incluem agricultores, operários da construção e lideranças regionais – exigem também melhorias trabalhistas e investimentos sociais.



Na quarta-feira, protestos feitos pelo principal sindicato do magistério público e por outros grupos terminaram em violência, com dezenas de feridos.



50 professores presos em Lima



Sob a acusação de “alterar a ordem pública”, 50 professores foram presos na capital peruana, Lima, em virtude de protestos contra a promulgação, na quarta-feira, da lei de carreira pública do magistério.



Cerca de 300 mil professores afiliados ao Sutep estão em greve há oito dias, em protesto contra as normas ditadas pelo governo para melhorar a educação pública, que segundo os professores vai desencadear centenas de demissões.



Outros dirigentes, entre eles Luis Muñoz, secretário-geral do Sindicato único dos Trabalhadores em Educação (Sutep), e Olmedo Auris, acusaram o governo “por reprimir mobilizações democráticas” e acusaram a polícia de ter detido ilegalmente vários dirigentes desde a noite de quarta-feira.



Da redação, com agências