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Chávez avança na busca de acordo humanitário na Colômbia

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, se reuniu com o representante do Alto Comissariado para a Paz da Colômbia, Luis Carlos Restrepo, para falar sobre gestões em favor de um acordo humanitário entre o Governo de Bogotá e as Forças Armadas Revolucioná

Durante o encontro, realizado ontem à noite em seu escritório presidencial, Chávez enviou uma mensagem a seu homólogo colombiano, Álvaro Uribe, para esclarecer que está dialogando “não para alimentar ilusões”, mas para mostrar que há avanços no processo, segundo o gabinete de imprensa do Governo venezuelano.


 


“Conversamos por horas e horas”, declarou Chávez. “Ontem à noite estivemos avaliando as posições e tratando de mediar, porque eu comecei como observador, mas caí no papel de mediador”, completou o governante venezuelano, explicando a evolução de sua gestão para buscar um acordo humanitário na Colômbia.


 


“Repito: se tiver de ir às portas do inferno para alcançar um acordo humanitário e um acordo de paz, irei”, acrescentou Chávez. O presidente venezuelano fez votos para que possa ser obtido um acordo com as Farc “com o apoio do povo colombiano, que é o que mais sofre esse conflito terrível”.



Restrepo expressou, por sua vez, que se trata de mostrar uma dinâmica de trabalho que aponta para o descobrimento de vias para se chegar a um acordo humanitário e ao fim de hostilidades no território colombiano.



Chávez gestiona atualmente uma iniciativa para com o fim de obter um acordo humanitário entre o Governo de Bogotá e as Farc, como uma etapa prévia a uma negociação de paz.



As Farc pretendem trocar 45 políticos que mantêm seqüestrados – entre eles a ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt -, além de soldados, policiais e três americanos, por cerca de 500 guerrilheiros detidos.


 


Chávez revelou que há poucos dias recebeu uma carta do líder das Farc, Manuel Marulanda, com propostas para se estabelecer o acordo.



O trabalho de Chávez como mediador já recebeu sinais de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de líderes da Nicarágua, da Bolívia e da França.



Fonte: EFE