Cristina Kirchner admite fábrica de celulose uruguaia
A presidente eleita da Argentina, Cristina Fernández Kirchner, admitiu neste domingo (4) que o funcionamento da fábrica de celulose Botnia, no Uruguai, é irreversível, independente da resolução adotada pela Corte Internacional de Haia.
Publicado 05/11/2007 20:25
Ao mesmo tempo, habitantes da cidade argentina de Colón mantiveram neste domingo bloqueada a ponte de ligação com a cidade uruguaia de Paysandú, em solidariedade ao protesto de Gualeguaychú.
A presidente eleita afirmou que “é preciso esperar o veredicto e ir manejando com prudência as situações de tensão que até então possam ocorrer”. “A Botnia começará a funcionar mais cedo ou mais tarde. E terá que comprovar que não contamina o rio. Se não contaminar, os protestos não terão mais sentido. Se contaminar, as reclamações necessárias deverão ser feitas. Mas, enquanto isso, devemos preservar a relação com o Uruguai em outras áreas”, advertiu Cristina.
O conflito com o Uruguai pela fábrica de celulose Botnia será um dos temas da Cúpula Ibero-americana que começa nesta sexta-feira, dia 9 de novembro, em Santiago do Chile, quando deverão estar presentes representantes de uma associação de moradores de Gualeguaychú.
Fonte: Ansa Latina