Sindicato de frentistas do Rio de Janeiro ganha registro sindical
O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, entregou no dia 5 o registro sindical ao Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado do Rio de Janeiro (Sinpospetro). Com o documento, a entidade passa a existir fo
Publicado 05/11/2007 22:04 | Editado 04/03/2020 17:05
O presidente do Sinpospetro, Eusébio Luiz Pinto Neto, filiado ao PCdoB, disse que a certidão tinha o significado de uma “carta de alforria”. E lembrou que os cerca de 35 mil frentistas fluminenses não tinham uma representação oficial, enquanto em São Paulo a categoria já estava organizada há 17 anos. Como pessoa jurídica, o sindicato do Rio existe desde 7 de abril de 2005.
Eusébio Luiz disse que a certidão daria condições à categoria, a partir de agora, de se mobilizar e lutar para ter “um salário digno e conquistar a cidadania”.
O ministro salientou durante a solenidade, que a carta dá autonomia ao sindicato, mas que a verdadeira independência é a organização que vai dar. “O principal é a organização, é o fortalecimento deles. É eles trazerem cada vez mais frentistas para se sindicalizar e participar da organização”, disse o ministro.
“Se nós enfraquecermos o trabalhador, os sindicatos, nós estamos enfraquecendo a democracia. Então, eu acho que nada é mais justo do que dar a uma categoria centenária, como a do frentista, a carta sindical. E eu desejo que eles se organizem mais, se fortaleçam, para que essa categoria tenha mais direitos e melhores salários”.
O ministro disse que o papel do ministério não é o de proteger patrão. “Nós estamos aqui para proteger quem precisa, que é o assalariado”, afirmou Carlos Lupi.
Em todo o país, os sindicatos estaduais representam em torno de 500 mil frentistas.
Com informações da Agência Brasil