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Perpétua pede atenção dobrada ao meio ambiente

A deputada Perpétua Almeida conclamou o governo e a classe política a investirem mais em educação, saúde e meio ambiente. Em seu pronunciamento, realizado no plenário da Câmara, nesta terça-feira (27), a deputada acreana chamou atenção para o alerta feito

O documento cita crianças, idosos e pobres como as classe sociais mais susceptíveis e praticamente encerra as suspeitas de que as mudanças climáticas tenham sido produto de invencionice. “Inevitavelmente, este fenômeno afetará, em especial, a economia de países que dependem da agricultura e pecuária, como é o caso do Brasil, com conseqüências irreversíveis em regiões cujas políticas públicas são pautadas pelo desenvolvimento sustentável”, disse a parlamentar.


 



Perpétua fez um apelo público pela aprovação das emendas apresentadas pela Frente Amazônia Para Sempre e pela Comissão do Meio Ambiente. As emendas valorizam as populações tradicionais e combatem a exploração criminosa das florestas. Para a deputada, “evitar a derrubada indiscriminada com fiscalização severa e punição exemplar são caminhos a serem tomados”.


 



Para a deputada, “evitar a derrubada indiscriminada com fiscalização severa e punição exemplar são caminhos a serem tomados”. Perpétua Almeida ressaltou a inclusão do Brasil no grupo de países com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), mas considerou que “esta boa notícia deve estimular os governos a repensarem suas agendas, adotando o problema das mudanças climáticas como prioridade nos debates oficiais daqui pra frente”.


 



“Somos, ainda, infelizmente, um país desigual, apesar dos indicadores otimistas da ONU. É desanimador constatarmos que a renda dos 20% mais ricos no Brasil é 21,8 vezes maior que a renda dos 20% mais pobres”, frisou a deputada, ao cobrar mais investimentos em áreas cruciais de governo, inclusive em programas como o Bolsa-Família.  Segundo a ONU, ao nascer, o brasileiro tem uma probabilidade de 9,2% de não chegar aos 40 anos; 10% da população não têm acesso a água tratada; e 6% das crianças de até 5 anos sofrem de desnutrição.


 


 


De Brasília
Assem Neto