Campanha contra Febre Aftosa encerra dia 30
Dia 30 é o último dia para o pecuarista que vacinou seu gado contra a febre aftosa fazer a declaração junto a um escritório do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (
Publicado 26/12/2007 20:34 | Editado 04/03/2020 16:13
O objetivo é vacinar integralmente o rebanho bovídeo (bovinos e bubalinos) estadual, hoje estimado em 1,6 milhão de cabeças. Este ano, o período de campanha de vacinação foi alterado. O principal motivo para a prorrogação da segunda etapa foi a vazante dos rios, que dificultou o acesso dos técnicos às localidades de alguns municípios. A princípio, o prazo máximo para o pecuarista declarar que imunizou seu rebanho seria até o dia 15.
De acordo com o gerente de apoio à produção animal da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), Sebastião Mendonça, 95,3% do gado vacinado já teve sua declaração apresentada. “Acredito que até sexta-feira, já teremos um balanço geral”, diz. Dos 62 municípios amazonenses, 30 alcançaram todos os bois e búfalos existentes, entre eles, Boca do Acre e Parintins, detentores dos maiores rebanhos do Estado.
A meta da secretaria é atingir 100% do gado com a vacinação e adquirir o status de área livre de febre aftosa junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) até 2009.
Mais de 400 técnicos da Sepror, incluindo profissionais do Idam e da Comissão Executiva Permanente de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Codesav), estão participando das ações de imunização do gado. Além da tarefa de vacinar o rebanho estadual, os técnicos estão envolvidos também em outra ação estratégica para a pecuária amazonense: o cadastramento e georeferenciamento de todo o rebanho estadual. “Assim, vamos saber onde está cada propriedade, a quem pertence e quantos animais vivem ali. Teremos uma radiografia do nosso rebanho. A medida é um dos requisitos do Mapa”, explica o titular da Sepror, deputado Eron Bezerra.
O diretor-presidente da Codesav, Alexandre Araújo, pede atenção especial aos pecuaristas amazonenses quanto ao prazo para declaração das vacinações. Segundo ele, quem não declarar estará sujeito à notificação. A ausência de vacinação também pode gerar a interdição da propriedade rural e multa de R$ 40 por cabeça de gado não imunizada, além de não disponibilizar aos pecuaristas o acesso ao Guia de Trânsito Animal (GTA), impedindo-os de transportar e comercializar produtos e sub-produtos da carne.
Durante a primeira etapa da campanha, que aconteceu no mês de maio, 99,64% do rebanho foi vacinado.
Assessoria de Comunicação
Sistema Sepror