Sem categoria

França e Colômbia apóiam plano de Chávez para reféns das Farc

O governo colombiano aprovou nesta quarta-feira (26) o plano de libertação de três reféns das Farc apresentado mais cedo pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, informou o chanceler colombiano, Fernando Araújo. “O governo da Colômbia autoriza a missão h

“Por motivos constitucionais, os aviões envolvidos nesta missão humanitária têm de levar o emblema da Cruz Vermelha Internacional”, destacou o ministro colombiano, após uma reunião que teve a participação de Restrepo, do ministro da Defesa, Juan Manuel Santos, e de toda a cúpula militar colombiana.


 


Na mesma oportunidade, Araújo agradeceu “ao governo da República Bolivariana da Venezuela e, em particular, ao presidente Hugo Chávez pelo interesse na libertação unilateral e incondicional destes três seqüestrados”.


 


“A França ajudará na busca de uma rápida conclusão para esta missão huimanitária, incluindo a participação de seu embaixador em Caracas, Hadelin de La tour-du-Pin”, disse Sarkozi em um comunicado à imprensa.


 


Plano


 


Para libertar os três reféns das Farc, o presidente Hugo Chávez apresentou hoje um plano que consiste no envio de um comboio humanitário aéreo a partir de aeroportos venezuelanos próximos à fronteira com a Colômbia.


 


Os aeroportos habilitados são: La Fría e Santo Domingo (estado Táchira), Guasdualito (estado Apure, o mais próximo da Colômbia), Elorza (estado Apure) e Puerto Ayacucho (estado Amazonas). As equipes que participarão da operação já estão mobilizadas nesses aeroportos.


 


A operação será coordenada pelo ex-ministro do Interior venezuelano Ramon Rodriguez Chacin. O comboio será formado por representantes da Cruz Vermelha e por emissários de França (o embaixador Hadelin de la Tour du Pin), Brasil (assessor da presidência para Relações Internacionais, Marco Aurélio Garcia), Equador (ex-ministro Gustavo Larrea), Argentina (ex-presidente Néstor Kirchner e o atual chanceler Jorge Taiana), Cuba (embaixador Germán Sánchez Otero) e Bolívia, anunciou Chávez.


 


Tempo para dispersão


 


A caravana aérea, integrada por aviões Falcon 90 e helicópteros venezuelanos, levará uma equipe médica e jornalistas. O presidente Chávez explicou que, primeiramente, decolarão os helicópteros e, então, os aviões.


 


Depois de entregues os reféns, a caravana retornará para o aeroporto de Villavicencio e, de lá, seguirá viagem para algum dos terminais aéreos venezuelanos perto da fronteira, ou até para Caracas.


 


As Farc pediram, após a entrega, “um tempo” para que os guerrilheiros envolvidos na operação possam se dispersar pela selva.


 


Chávez destacou que as palavras-chave da operação são “transparência e flexibilidade”.