Aço importado para a indústria naval tem isenção de ICMS no Rio
A revitalização da indústria naval no Rio deu mais um passo no dia 20. O governo estadual, junto com a Transpetro, desonerou o aço importado para a indústria de construção naval. A secretária de Desenvolvimento Econômico de Niterói, Jandira Feghali, estev
Publicado 22/02/2008 19:50 | Editado 04/03/2020 17:05
“O exemplo do Rio deve ser seguido por outros estados. A disputa pela atração de empreendimentos se faz muito saudável para a economia brasileira”, disse Jandira.
O anúncio foi feito na solenidade de lançamento do projeto no Estaleiro Mauá, em Niterói.
A proposta foi motivada pelo Programa de Modernização e Expansão da Frota, criado pela Transpetro. Sem esta alíquota, o aço importado ficará mais competitivo. Agora a empresa está coletando orçamentos com fornecedores internacionais e estuda a disposição de liderar a importação do aço para garantir a encomenda dos navios.
Na primeira fase a demanda deve chegar a 240 mil toneladas de aço. Todo o programa utilizará cerca de 400 mil toneladas.
De acordo com Ariovaldo Rocha, presidente do Sinaval (Sindicato Nacional da Indústria da Construção Naval), o Brasil será ponta-de-lança da produção naval. “Cerca de 70% do aço consumido na indústria naval brasileira é importado e o aço sozinho responde por até 30% do custo de uma embarcação. A isenção do ICMS é muito importante para assegurar nossa competitividade e para termos condições de paridade de preços nos mercados nacional e internacional”.