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Cadáver de Leonardo Da Vinci deverá ser exumado

Autoridades regionais italianas pediram a exumação dos restos de Leonardo da Vinci, que estão no castelo de Amboise, onde o artista vivia como hóspede do rei Francisco I, para examinar o DNA. O pedido foi feito nesta sexta-feira (22) em Florença por Silva

Vincenti pedirá ao proprietário do castelo permissão para fazer estudos com os restos de um dos maiores ícones do Renascimento italiano, que faleceu aos 67 anos em 1519. No século 19, achava-se que os restos de Leonardo da Vinci estavam em um dos altares da igreja de São Florentino, que por sua vez estava desmoronando. Decidiu-se, então, mudar o caixão para a capela do castelo.


 


Uma equipe de antropólogos, comandada pelo professor Francesco Mallegni, da Universidade de Pisa, irá a Amboise para realizar o estudo. Trata-se da mesma equipe que há alguns anos está estudando os restos de florentinos célebres como Pico de Mirandola e do poeta Poliziano, com o objetivo de esclarecer as circunstâncias de suas mortes. A maior suspeita é a de envenenamento.


 


Mona Lisa


 


O nome de Da Vinci voltou à tona, também neste mês, por conta de uma revelação surpreendente. Numa referência à Mona Lisa, obra-prima do pintor, responsáveis pelo mais famoso museu da França revelaram que “a Gioconda é uma obra frágil, mas o Louvre faz de tudo para protegê-la”, em referência à uma fissura detectada recentemente.


 


Um estudo realizado pela Universidade de Poitiers, na França, revelou a existência de uma “curvatura” de 12 milímetros no suporte de madeira da Mona Lisa que poderia “trincar caso não seja tomada atenção”. Liberada de sua moldura, o suporte da obra “apresenta uma zona de fragilidade que atravessa o quadro, partindo do olho direito e que corre até embaixo”, explicou Fabrice Bremand, um dos membros do Laboratório de Mecânica dos Sólidos da Universidade de Poitiers.


 


“Se um dia a fissura se propagar, o quadro vai se dividir em dois”, acrescentou. Há hipóteses sobre o que teria provocado a fissura: mudanças bruscas da temperatura, a retirada da pintura da vitrine que a protegia ou a simples remoção da moldura. Os responsáveis pelo Louvre haviam pedido aos cientistas da Poitiers que examinassem a celebre pintura antes de transferi-la para a Sala dos Estados do museu parisiense, onde se encontra desde abril de 2005.


 


“A fissura é regularmente examinada, todos os parâmetros são respeitados para que o quadro seja conservado da melhor forma possível”, acrescentou o Louvre. No último mês de novembro, os estudiosos haviam voltado a analisar a Gioconda e a fazer medições. “Nada mudou em três anos”, afirmou Bremand.