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Argentina: marcha recorda 32 anos de genocídio no país

Há 32 anos, a Argentina entrava num período obscuro de sua história. Milhares de pessoas foram mortas, torturadas ou desaparecidas. Para cobrar justiça, organizações e movimentos de diversas partes do país, convocadas pelo Espaço Memória, Verdade e Justiç

O momento recordará ainda os 18 meses de desaparição de Julio López, ex-detido/desaparecido, que denunciou na justiça as ações do repressor Miguel Osvaldo Etchecolatz. Apesar de todas as demandas dos movimentos à organismos de direitos humanos e aos órgão do próprio Estado, até agora não há nenhuma informação oficial sobre o seu paradeiro. “Exigimos ao governo sua aparição com vida já”, afirmam as organizações.



Todos os anos, a mobilização acontece para pedir que os casos não caiam em esquecimento e para denunciar a toda a comunidade internacional a violação aos direitos humanos proporcionadas pelo Estado a cidadãs e cidadãos.



Segundo dados dispostos no sítio do Espaço Memória, Verdade e Justiça, as Leis de Ponto Final de Obediência Devida, que foram anuladas, eram essenciais para que os genocidas fossem devidamente a julgamento.



Segundo publicou AnRed, “Mesmo com o governo lançando discurso de promoção de julgamento e penalidade imediata a todos os repressores, poucos foram julgados”. Além de Etchecolatz,  Christian Von Ernich e Julio Simon figuram na lista do que passaram pelo Tribunal.



Fonte: Agência Adital