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Brasil só perde com “guerra de deportações”, diz Marta Suplicy

A ministra do Turismo, Marta Suplicy, disse hoje em Hong Kong que o “Brasil só perde com a guerra das deportações”. Em viagem à China, a ministra ressaltou que o atrito entre Espanha e Brasil está prejudicando as relações e não é produtivo para nenhum dos

“O Brasil não ganha nada com essa guerra de deportação, só perde. Mas é fato que brasileiros foram deportados da Espanha, e agora o Brasil está agindo por reciprocidade”, disse.



Ela lembrou que as autoridades brasileiras e espanholas devem se reunir em breve para tentar solucionar o impasse diplomático. Há três semanas, Brasil e Espanha tem rejeitado mutuamente a entrada de turistas que não cumpram os procedimentos de admissão nos mínimos detalhes. Os incidentes vêm criando um clima de confronto e os veículos de comunicação da Espanha já batizaram a situação de “a guerra das deportações”.



Segundo estatísticas do aeroporto Barajas, na capital espanhola, em 2007, dois em cada cinco viajantes que tiveram a entrada negada eram brasileiros.



Durante a viagem à China, a ministra Marta Suplicy espera conseguir com os chineses idéias sobre como organizar um evento de proporções olímpicas. “Estamos vindo à China para observar e aprender como os chineses organizaram os Jogos Olímpicos na parte de serviços, planejamento hoteleiro, construções e organização do espaço.”



“Esperamos tirar lições que nos sirvam na organização da Copa de 2014 e quem sabe na Olimpíada de 2016”, disse. O Brasil é aceito como destino turístico pela China desde 2004.



De acordo com os dados mais recentes disponíveis, o número de turistas chineses indo ao Brasil aumentou de 18.017, em 2005, para 37.656 em 2006, um crescimento de 109%.



Segundo a Organização Mundial de Turismo (OMT) a China enviou 34,5 milhões de turistas ao exterior em 2006 e a expectativa é de que o país se torne o quarto emissor em 2020, atrás apenas de Alemanha, Japão e EUA.



Fonte: BBC Brasil