Fundações debatem reformas política e tributária dia 26
Está marcado para o próximo dia 26, quarta-feira, o primeiro debate da série sobre as reformas democráticas. Os temas escolhidos para estrear a série, que termina dia 7 de maio, são as reformas política e tributária. O evento, que acontece no auditório Fr
Publicado 20/03/2008 16:23
A partir das 9 horas, o tema em discussão será a reforma política e terá como debatedores Alceu Colares, do PDT, ex-governador do Rio Grande do Sul; Carlos Siqueira, primeiro-secretário nacional do PSB e presidente da Fundação João Mangabeira; Flávio Dino, deputado federal pelo PCdoB/MA; José Eduardo Cardozo, deputado federal pelo PT/SP e Léo Vivas, deputado federal pelo PRB/RJ.
Às 14h30 terá início a mesa sobre reforma tributária, com as presenças de Aldo Rebelo, deputado federal pelo PCdoB/SP; João Dado, deputado federal pelo PDT/SP; José Pimentel, deputado federal pelo PT/CE; Roberto Lucero, advogado especialista em direito tributário e empresarial e Rodrigo Rollemberg, deputado federal pelo PSB/DF.
Os debates são mais uma ação da parceria entre as fundações João Mangabeira (PSB), Leonel Brizola-Alberto Pasqualini (PDT), Maurício Grabois (PCdoB), Republicana Brasileira (PRB) e Perseu Abramo (PT). Juntas, as entidades pretendem aprofundar o estudo principalmente das reformas política, tributária, agrária, urbana e educacional, entendidas como essenciais para colocar o país na rota do desenvolvimento permanente, com distribuição de renda e justiça social. “Depois do ato de lançamento das reformas (dia 20 de fevereiro), o que se destaca no atual momento é a procura pela elucidação do conteúdo de cada uma dessas propostas de reforma”, disse Adalberto Monteiro, presidente da Fundação Maurício Grabois.
Segundo ele, a principal demanda em torno das reformas está na necessidade de “fixá-las como pauta política prioritária no âmbito nacional”. Simultaneamente, explicou, é preciso criar unidade entre os partidos no que diz respeito ao conteúdo de cada uma delas. “Buscamos, com isso, a convergência da esquerda”, completou Monteiro.
Para a Fundação Maurício Grabois, conforme salientou seu presidente, a reforma política deve ter como eixo a defesa do pluralismo partidário e, ao mesmo tempo, “a ampliação da participação popular e dos movimentos sociais nas decisões do país”.
No caso da reforma tributária, o foco deve ser transformar radicalmente a situação atual. “Precisamos inverter a pirâmide. Hoje, quem paga mais impostos é o pobre, quando quem precisa pagar mais são os banqueiros e os milionários do país”, analisou Monteiro.
Os debates seguem em abril. Dia 30, das 9h às 13h, será a vez da palestra sobre a reforma da educação, seguida, no mesmo dia, das 14h30 às 18h30, pela reforma urbana. A última da série acontece em 7 de maio, com a realização, no primeiro horário, do debate sobre reforma agrária e política agrícola; em seguida, o tema será dívida pública.
De São Paulo,
Priscila Lobregatte