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Serra enfrenta movimentos e justiça no leilão da Cesp

O leilão da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), previsto pelo governo estadual para acontecer no próximo dia 26, enfrentará resistência do movimento social paulista e de ações judiciais.

O movimento social organizado, capitaneado por estudantes e sindicalistas, já realizaram atos contra a privatização e continuam mobilizados para barrar a venda. De outro lado,também correm processos na justiça para impedir que a empresa vá a leilão.


 


Ação encaminhada pela bancada do PT na Alesp alega que o governo está vendendo patrimônio de outras estatais que detêm ações da Cesp, casos de Metrô e Sabesp. Já o PSOL alega que o edital impede a concorrência, pois proíbe a participação de outras empresas públicas.


 


Incertezas


 


Outro fator que pode dificultar a venda é que possíveis compradores reclamam de insegurança em relação a renovações de concessões das hidrelétricas de Jupiá e Ilha Solteira, que valem até 2015.


 


A situação, que depende de aval do governo federal, tem feito com que os consórcios inscritos para o leilão considerem elevado o preço mínimo de R$6,6 bilhões estipulados pelo governo.