Serra enfrenta movimentos e justiça no leilão da Cesp
O leilão da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), previsto pelo governo estadual para acontecer no próximo dia 26, enfrentará resistência do movimento social paulista e de ações judiciais.
Publicado 20/03/2008 17:50
O movimento social organizado, capitaneado por estudantes e sindicalistas, já realizaram atos contra a privatização e continuam mobilizados para barrar a venda. De outro lado,também correm processos na justiça para impedir que a empresa vá a leilão.
Ação encaminhada pela bancada do PT na Alesp alega que o governo está vendendo patrimônio de outras estatais que detêm ações da Cesp, casos de Metrô e Sabesp. Já o PSOL alega que o edital impede a concorrência, pois proíbe a participação de outras empresas públicas.
Incertezas
Outro fator que pode dificultar a venda é que possíveis compradores reclamam de insegurança em relação a renovações de concessões das hidrelétricas de Jupiá e Ilha Solteira, que valem até 2015.
A situação, que depende de aval do governo federal, tem feito com que os consórcios inscritos para o leilão considerem elevado o preço mínimo de R$6,6 bilhões estipulados pelo governo.