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Angola e África do Sul festejam 20 anos da batalha de Cuito

O presidente do Congresso Nacional Africano (ANC), Jacob Zuma, garantiu em Luanda, capital de Angola, que a vitória de Cuito Cuanavale permitiu democratizar a África do Sil. Zuma lidera uma delegação do partido no governo desde o fim do regime do aparthei

Segundo Zuma, o sucesso das tropas angolanas, cubanas e namíbias obrigou ao regime do apartheid a negociar mais tarde a independência sul-africana com o ANC. Depois de uma visita à sede central do dirigente Movimento para a Libertação de Angola (MPLA), Zuma comentou que a derrota do Exército de Pretoria em Cuito Cuanavale reduziu sua arrogância hegemônica.



“Foi o golpe decisivo”, acrescentou, para o princípio do fim do regime racista do apartheid. De acordo com o líder político, os militares angolanos representaram naquela batalha o seu próprio povo e também a todos os da África Austral.



A cerimônia central pelos 20 anos do triunfo em Cuito Cuanavale ocorreu na localidade do mesmo nome, 825 quilômetros ao sudeste de Luanda, com 65 mil habitantes. O presidente da Assembléia Nacional de Angola, Roberto de Almeida, presidiu a solenidade.



A vitória de Cuito Cuanavale foi celebrada pela primeira vez em Angola, com participação de representantes de Cuba, Rússia, Namíbia e África do Sul. A comemoração tardou devido às condições de guerra civil que o país ainda vivia até o início da década, como desdobramento do mesmo conflito que compreendeu a invasão dos racistas sul-africanos. A província de Cuando Cubango, onde fica Cuito, era um reduto da Unita, organização aliada do regime do apartheid.



Da redação, com agências