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Documento propõe converter PC da Espanha em fundação

Um documento interno da coalizão de esquerda espanhola Izquierda Unida, da qual o PCE é uma das entidades mais significativas, e redigido por Andrés Carmona — um dos dirigentes locais de Castilla La Mancha — revela que a coalizão poderia continuar existin

O documento, de 18 páginas e revelado pelo jornal espanhol La Republica, é intitulado de “Refundação Republicana da Esquerda Unida” e trata do que pretende ser o processo de “refundação” da coalizão, que fracassou nas eleições parlamentares de 9 de março.



“Andrés Carmona, dirigente da Izquierda Unida da localidade de Ciudad Real, encarna os setores mais direitistas da organização”, afirma o jornal, apontanto em seguida que Carmona teria proposto o “alinhamento com o Partido Popular (direita) e o Partido Socialista Operário Espanhol (centro) em assuntos de Estado e um certo reconhecimento da monarquia como estrutura do Estado”.



As propostas também incluem “mudar o nome da Izquierda Unida”, reorganização como partido e não como coalizão ou movimento sócio-político — similar à reorganização da coalizão Alianza Popular em um partido: Partido Popular —, conversão do PCE em uma fundação “colaboradora” do novo partido e apoiar a ilegalização dos grupos vinculados ao ETA e a qualquer diálogo com o ETA, além de rechaçar o “mal chamado princípio de autodeterminação dos territórios espanhóis”.



Em seguida à derrota em 9 de março, o PCE publicou uma nota em que revela a intenção de dar continuidade ao projeto político da IU na Espanha:



“Desejamos fazer uma conclamação a toda militância, a todos aqueles que, por razões diversas, se distanciaram mas que desejam, como nós uma sociedade melhor e mais justa, a retornar, para juntos participar e fortalecer esse movimento político social, plural e transformador que queremos que retorne a ser a Esquerda Unida”.


 


Fonte: La Republica