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EUA: Bate-boca intensifica disputa entre democratas

A corrida rumo à candidatura democrata à presidência segue hoje marcada por ataques mútuos entre as campanhas de Hillary Clinton e Barack Obama.

Nas últimas semanas, de ambos os lados, ocorreram renúncias e retratações devido a ataques e declarações contra o rival.



Na semana passada, o senador Obama criticou as palavras racistas de seu pastor Jeremiah Wright.



Antes, sua assessora de política externa renunciou depois de qualificar Hillary Clinton como “monstro”.



Do outro lado, a ex-candidata presidencial Geraldine Ferraro também demitiu-se da equipe da ex-primeira dama, após uma avalanche de críticas a Obama, entre elas a de dizer que sua vantagem devia-se a ser negro.



Hillary, ao ouvir, fez questão de se distanciar desse pensamento e o repudiou.



Neste último fim de semana o tom subiu mais uma vez, quando o ex-presidente Bill Clinton fez comentários que, segundo a campanha de Obama, questionam de maneira injusta o patriotismo do senador pelo Estado de Illinois.



Diante da situação, o general da reserva Merril McPeak, próximo de Obama, mostrou-se supreso e decepcionado, embora a equipe de Hillary tenha afirmado que ocorreu uma lamentável má interpretação.



No meio desse panorama, o governador do Novo México, Bill Richardson, pediu aos dois candidatos que encerrem os enfrentamentos, para que o partido possa chegar à Casa Branca nas eleições de novembro próximo.



Richardson, que recentemente declarou seu apoio a Obama, disse que o partido precisa unir as duas candidaturas para a disputa presidencial, diante do candidato republicano John McCain.



O ex-candidato à presidência também sustentou que é “muito negativa” a rivalidade que as duas campanhas democratas mantêm, enquanto McCain já tem assegurada sua nomeação e se dedica a angariar fundos e obter mais apoio à sua candidatura.