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Quito decide acusar Uribe por violação dos direitos humanos

O governo do Equador considerou como uma “violação dos direitos humanos” a morte e o translado do equatoriano Franklin Aisalia, morto no ataque colombiano contra acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em território equatoriano n

A chancelaria equatoriana afirmou em um comunicado à imprensa na noite desta segunda-feira que “o governo do Equador recebeu com preocupação a confirmação da morte do cidadão equatoriano”.



“A morte do senhor Franklin Aisalia e o translado de seu corpo à Colômbia constituem violações dos direitos humanos e das garantias de um cidadão equatoriano, derivadas de uma ação militar à margem do direito internacional, como foi proclamado pelo Equador e reconhecido pela Reunião de Chanceleres da Organização dos Estados Americanos em 19 de março”, afirma o documento.



“Como a situação está vinculada com os fatos de 1º de março, abordados pela resolução da Reunião de Chanceleres da OEA, o Equador apelará à ação da Secretaria da OEA com o objetivo de encontrar uma solução definitiva para o caso, em vista do mandato que o embaixador (José Miguel) Insulza recebeu para o cumprimento de tal resolução”, acrescentou.



Sobre a possível vinculação de Aisalia com as Farc, o governo equatoriano apontou que “tal questão severa ser eventualmente provada por meio dos canais legais pertinentes e, caso confirmada, não exime a violação aos direitos humanos do senhor Aisalia”.



O documento afirma ainda que, segundo estipula a Constituição equatoriana, o governo “prestará toda a colaboração à família do senhor Aisalia que se deslocará à Colômbia para repatriar o cadáver e os apoiará na busca das reparações às quais eles têm direito, assim como na demanda de explicações às autoridades colombianas pelas circunstâncias do falecimento”.



Fonte: Ansa Latina