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Garibaldi acha que depoimento de Dilma tranqüilizará Senado


O presidente do Senado, Garibaldi Alves, considera que a vinda da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para debate, nesta quarta-feira (7), na Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI) , contribuirá para esclarecer os fatos relacionados ao

“Acho que a vinda dela vai contribuir para que se esclareçam algumas dúvidas e para que possamos ter um clima mais tranqüilo nos trabalhos, tanto da CPI quanto do próprio Senado”, disse ele.



Indagado se esse debate poderá constituir-se em palanque para alguns parlamentares, ele disse que, muitas vezes, ao aproveitar-se dos holofotes de um evento como esse, o político “acha que está dando um show, mas não está”.



Na mesma entrevista, ele falou sobre mudanças no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, observando que, com o projeto submetido ao exame da Mesa Diretora, esse colegiado ficará mais fortalecido no seu papel de julgar parlamentares.



“O Sr. não acha que o corporativismo pode impedir mudanças nesse conselho?”, indagaram-lhe. “Não. Acho exatamente que esse corporativismo está sendo passado para trás. Há todo um animo, que é o ânimo de aprovar uma medida como essa (a mudança das normas do Conselho) que fortalecem o Senado no sentido de fazer com que a Casa seja mais respeitada, as denúncias possam ser apuradas e não haja vacilação no que toca às pressões corporativistas”.



Dilma: “aceito responder a qualquer pergunta”


 


Em declaração à imprensa, a ministra Dilma Rousseff disse  que não fugirá das perguntas sobre o suposto dossiê no depoimento  na Comissão de Infra-Estrutura do Senado. “Eu vou falar sobre o que me perguntarem. Obviamente, vou começar falando do PAC porque é para isso que eu vou lá, mas aceito responder a qualquer pergunta”, afirmou ela.



“Não fizemos dossiê, fizemos um banco de dados”, insistiu. “O que queremos saber, posto que eram informações privativas da Casa Civil, é quem vazou.”



Com informações da Agência Senado