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General ameniza criticas contra a soberania brasileira

O comandante interino do Exército Brasileiro, general Luís Edmundo Carvalho, afirmou que sempre que houver problemas na Amazônia a comunidade internacional questionará a soberania brasileira sobre à região. O militar fez referência aos últimos episódios e

“Afinal, de quem é esta floresta tropical?”, diz o título de uma matéria publicada pelo New York Times no dia 18 passado. Também há dias o jornal inglês The Independent , num editorial comentando a saída de Marina Silva, foi taxativo: “Essa parte do Brasil é importante demais para ser deixada aos brasileiros.”


 



“Isto não é novidade. Cada vez que ocorre algum evento específico em relação à Amazônia, há vozes que se apresentam desta forma. Eu me lembro que por ocasião dos incêndios na Amazônia, quando eu comandava a primeira brigada, esse assunto também veio à tona”, afirmou o general que participou nesta terça (27), na Câmara dos Deputados, do lançamento da Frente Parlamentar de Apoio às Forças Armadas na Amazônia.


 



 “O Brasil precisa mostrar ao mundo a sua competência para resolver os problemas que são nossos e com isso mostrar que não precisamos dessa participação indevida”, completou o general.


 


Sobre as posições a favor e contra a demarcação contínua da Raposa Serra do Sol, ele preferiu evitar a polêmica: “O assunto está na Justiça e caberá a ela resolver esse problema. Mesmo que tivesse opinião nesse momento não iria emiti-la porque cabe ao Judiciário resolver essa questão. Não sei se essa é a opinião da frente”.


 


Ausência


 


A ausência mais notada no evento foi da figura polêmica do comandante do Comando Militar da Amazônia (CMA), o general Augusto Heleno. Numa palestra no mês passado, ele criticou a política indigenista do governo e disse que “há uma vazio na região”, o que coloca a soberania brasileira em risco.


 



Na ocasião, o general Heleno foi criticado pelo próprio presidente Lula para quem não há como dizer que os índios colocam a soberania do país em risco e citou que muitos deles prestam serviço militar nos pelotões de fronteira do país. Na segunda (26), o presidente reagiu à investida da mídia internacional e disse que a Amazônia brasileira tem dono e pertence ao povo brasileiro.


 



De Brasília,


Iram Alfaia