PE: servidores da saúde completam três dias de greve
Os servidores da saúde de Pernambuco completam, nesta quarta-feira (24), três dias de greve. A categoria fez uma reunião no Recife e decidiu manter a paralisação. Os servidores reivindicam melhores condições de trabalho e são contra a decisão do governo d
Publicado 24/09/2008 21:24
“A população estava sem informação do que estava sendo feito porque o governo estava fazendo tudo às escondidas. Essa reivindicação não é só em direito da defesa dos trabalhadores”, explica Perpétua Rodrigues, presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde.
A Secretaria Estadual de Saúde, no entanto, diz que a criação das fundações não implica em privatização da saúde, já que todo o atendimento na rede pública vai continuar sendo gratuito. Segundo a secretaria, os servidores não terão nenhum prejuízo e que eles continuarão com o mesmo regime de trabalho.
Os pacientes dos hospitais Restauração, Getúlio Vargas e Otávio de Freitas são os mais prejudicados. Apenas os serviços de emergência, como cirurgias e a liberação de medicamentos controlados e de uso contínuo, foram mantidos. Os ambulatórios permanecem fechados, prejudicando as consultas, principalmente dos pacientes que chegam do interior do estado.
Confira abaixo nota da secretaria de saúde sobre a greve:
“A Secretaria Estadual de Saúde está estudando formas de amenizar os transtornos à população causados pelo movimento dos servidores ligados ao Sindsaúde. Com a manutenção da paralisação, os pacientes do SUS estão com as consultas médicas bastante restritas, principalmente no Agamenon Magalhães, Getúlio Vargas e Restauração. O Barão de Lucena, Otávio de Feitas, Regional do Agreste ainda estão mantendo seus serviços ambulatoriais.
A Secretaria Estadual de Saúde informa ainda que, desde a primeira reunião com o Sindsaúde, colocou-se à disposição do sindicato para discutir a implantação da fundação e receber propostas. O espaço continua aberto para que os servidores possam contribuir com um projeto que só vai qualificar a gestão dos hospitais e, conseqüentemente, melhorar o atendimento à população. É importante deixar claro que os atendimentos no SUS permanecerão 100% gratuitos e não haverá mudança de regime de trabalho dos funcionários.
Fundação de Assistência Hospitalar Josué de Castro – lei a 13.537, aprovada pela Alepe e sancionada pelo governador Eduardo Campos”