Ritmo de desmatamento é maior por causa de eleição, diz Minc

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, atribuiu ao período eleitoral o crescimento do ritmo de desmatamento da Amazônia. Dados divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam que o ritmo de desmatame

“Nenhum prefeito quer ser antipático, nenhum governador que ser antipático, então, a turma do Ibama vai pra frente, mas tem que ter uma polícia para dar cobertura. Por isso, nós conseguimos do presidente Lula, e ele autorizou, a formação de uma força especial ambiental de combate aos crimes ambientais, que eu também vou anunciar às 15h em Brasília, e mostrar, inclusive, como vão ser as pessoas, o novo uniforme”, afirmou.



Minc também anuncia nesta tarde a lista dos cem maiores desmatadores da Amazônia. Sem adiantar os nomes, ele defendeu uma punição rigorosa:



“Criamos um grupo de trabalho, uma força-tarefa, com a Advocacia Geral da União (AGU) e o Ministério Público Federal, para levar todos esses cem para o banco dos réus e para pegar aí uma prisão, de preferência, plantando muitas árvores até o resto da vida para pagarem os crimes ambientais que cometeram”, agregou.



O ministro alertou ainda que o ritmo de desmatamento da Caatinga é maior que o da Amazônia e que, por isso, foi lançado um plano de monitoramento do Cerrado. Minc disse que a Amazônia é o foco, mas que a Mata Atlântica, o Cerrado e a Caatinga também estão muito ameaçados.