China intensifica trabalhos de resgate em terremoto no Tibete

Enquanto prosseguem os trabalhos de resgate das vítimas do terremoto que sacudiu áreas da Região Autônoma do Tibete, o governo chinês revelou que 10 pessoas morreram, ao mesmo tempo que divulgou um plano de emergência para o local.

Um tremor de 6,6 graus na escala Richter afetou a região de Damxung, próxima à capital Lhasa, na tarde de segunda-feira (6), e no primeiro relatório de vítimas o governo chinês divulgou que 30 pessoas teriam morrido, número retificado agora.



De acordo com informações procedentes do Tibete, os feridos chegam a 34, enquanto 191 residências foram destruídas.



Os tremores também foram sentidos em Lhasa, mas sem causar maiores danos a edifícios de valor histórico-cultural, como o Palácio de Potala e o Templo de Jokhang.



Diante desta situação, as aulas foram suspensas na cidade, por razões de segurança.



O governo enviou centenas de policiais, soldados, bombeiros, médicos e geólogos para a região, como parte do esforço para dar assistência aos atingidos pelo terremoto.



“A maioria das vítimas são mulheres, crianças e idosos, já que os homens encontravam-se no campo, armazenando forragens para o inverno”, segundo explicou um aldeão citado pela agência Xinhua.



Especialistas viajaram para o Tibete para investigar o desastre, inclusive avaliar os danos e os trabalhos de resgate.