Victor Souza: “Ser vereador comunista é um exercício diário”
A admiração pela trajetória de grandes comunistas como Inácio Arruda, Jandira Feghali, Jussara Cony e Raul Carrion, entre outros, impulsionam as lutas, desde muito cedo, de Victor Fernando Souza, 36 anos. Ele é vereador reeleito pelo PCdoB de
Publicado 11/10/2008 22:27 | Editado 04/03/2020 17:11
Da simpatia para a ação o caminho trilhado foi quase natural. Aos 17, Victor já estava envolvido com os movimentos estudantil e social: foi presidente da União dos Estudantes de Campo Bom e membro da Associação de Moradores do Bairro Gringos.
Mais tarde, Victor compôs a chapa de oposição do Sindicato dos Sapateiros. “Fui operário de chão de fábrica”, conta. Venceu e iniciou o trabalho que segue até hoje na luta pelos direitos dos trabalhadores da região. A política parlamentar surgiu em 2000, quando conquistou a 2ª suplência. No ano seguinte, empreendeu trabalho no Gabinete de Relações Comunitárias do Governo do Estado.
Em 2003, voltou para fábrica onde ficou até 2004, quando concorreu novamente e elegeu-se com uma expressiva votação: 1.057 votos. Durante as legislaturas, Victor destacou-se como o vereador que mais apresentou projetos, foram mais de 20, entre eles o que cria a meia passagem. O mandato comunista de Campo Bom distingue-se pela atenção aos trabalhadores (servidores públicos e operários da cidade, um polo calçadista), ao movimento comunitário, ao esporte e ao meio ambiente.
Vereador em tempo integral, próximo da comunidade, com o gabinete aberto, agenda diária e prestação de contas. Essas são as características do mandato que se fortalece para a próxima legislatura com o respaldo de 1.184 votos, a terceira maior votação da Câmara da cidade. Victor também compõe a direção estadual do PCdoB e é membro da Comissão Regional de Fiscalização das Ações do Pró-Sinos.
Isabela Soares