Candidatos de Porto Alegre se atacam em debate na TV

Os candidatos à prefeitura de Porto Alegre trocaram acusações durante o debate que fizeram na TV Bandeirantes, na noite de quinta-feira. Em meio a quase duas horas de discussão de propostas para a cidade, Maria do Rosário (PT) disse que seu “oponente” tom

O ataque de Maria do Rosário ocorreu enquanto ela respondia a uma pergunta sobre segurança pública. A candidata da coligação “Frente Popular” (PSL-PTC-PRB-PT) criticou a relação de Fogaça com a governadora, dando a entender que ele deveria se empenhar mais para cobrar policiamento e repasses de recursos para a capital gaúcha.


 


“Não aceito o adjetivo de subserviente, ele é ofensivo e tenho certeza de que ela (Maria do Rosário) não queria dizer isso porque não há (subserviência) nem com a governadora e nem com o governo federal”, retrucou Fogaça. “A relação com os dois é altiva e construtiva.”


 


A candidata não recuou. “Eu quis dizer exatamente subserviência”, insistiu. “Eu me referia aos dois mil brigadianos (policiais militares que estariam faltando na vigilância da cidade) e não há problema em cobrar”, afirmou. “O senhor muitas vezes não gosta de lembrar publicamente que a governadora Yeda te apóia, mas como ela está no seu palanque o senhor também deveria cobrar dela.”


 


O prefeito mostrou-se ofendido. “Repilo, com a maior veemência, essa afirmação desrespeitosa, mas vou continuar mantendo por ela o respeito que ela não tem por mim”, disse o candidato à reeleição, para proclamar que sente-se honrado por ter apoio de Yeda e do PSDB gaúcho. Na seqüência, Fogaça lembrou que teve de honrar imediatamente uma dívida de R$ 40 milhões, segundo ele, do governo anterior, para não deixar o município entrar nos cadastros de inadimplência e perder repasses de recursos em 2005.


 


Apesar de encerrar o primeiro bloco falando da “irresponsabilidade e incompetência” dos seus antecessores, o candidato da coligação “Cidade Melhor – Futuro Melhor” (PTB-PSDC-PMDB-PDT) destacou, no segundo bloco, que seu comportamento “nunca foi jogar pedras no governo anterior”, enquanto criticava os adversários pela “atitude permanente de dizer que se não foi feito pelo PT não presta”.


 


Da redação com Agência Estado