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EUA cogitam dobrar suas tropas no Afeganistão

O chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o almirante Mike Mullen, informou neste sábado (20), que os Estados Unidos poderão enviar no próximo ano até 30 mil novos soldados norte-americanas para o Afeganistão, onde o Pentágono já mantém 31 mil

Segundo Mullen, as tropas devem chegar ao país até meados do próximo ano, quando começa o verão no hemisfério norte. Com a medida, Washington cederia à pressão dos comandantes das tropas de ocupação, que exigem mais 20 mil soldados. Entretanto, o almirante disse que mesmo com a chegada das novas tropas, somente as melhorias no sistema de governo e na situação econômica terá efeito sobre os insurgentes.

Os EUA invadiram o Afeganistão em 2001, logo após o atentado terrorista de 11 de setembro. A ocupação fazia parte da ''guerra global contra o terrorismo'' declarada pelo presidente George W. Bush.

Mais de sete anos depois, as tropas de ocupação (americanas e de outros países da Otan) e o governo que elas instalaram mantêm um controle considerado precário, exceto na região da capital. A guerrilha do regime Talibã, derrubado pelos invasores, mostra-se ativa sobretudo na região montanhosa no sudeste do país, na fronteira com o Paquistão.

A Guerra do Afeganistão ocupa menos a mídia e a opinião pública dos EUA que a mais mortífera Guerra do Iraque – onde as tropas do Pentágono superam 150 mil homens e os soldados americanos mortos são mais de 4.400. O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, durante a campanha eleitoral deste ano prometeu retirar seu país da Guerra do Iraque mas acenou com o envio de mais tropas ao Afeganistão.

Com informações da Associated Press