Economistas de todo o mundo debatem crise e alternativas, em Havana
Começa nesta segunda-feira (2), em Havana, o XI Encontro Internacional de Economistas sobre Globalização e Problemas do Desenvolvimento, com a presença de mais de 300 economistas de 44 países. O encontro se realiza no momento mais agudo até aqui da crise
Publicado 02/03/2009 20:12
O tema central será o diagnóstico da crise, assim como as propostas de sua superação, especialmente centradas no Sul do mundo e, em particular, na América Latina, que contribui com o maior contingente de participantes. Do total de 255 trabalhos apresentados, Cuba é o responsável por 43, o México, por 30 e o Brasil, em terceiro lugar, por 26.
Participarão do Encontro também dois presidentes latino-americanos, o de Honduras, José Manuuel Zelata Rosales, que falará amanhã sobre o tema Ajustes obrigatórios da globalização, e o de República Dominicana, Leonel Fernandez, sobre A crise e seus efeitos no Caribe. Na abertura, além do Presidente do Comitê organizador, o cubano Roberto Verrier Castro, falará o Prêmio Nobel de Economia de 2007, Edmund Phelps, sobre Altruismo e responsabilidade social – o bom e o ruim.
Depois se seguirão mesas sobre temas como América Latina diante da crise: Lições e possíveis saídas, Da crise financeira à crise econômica global: impactos e lições, Crise financeira, crise sistêmica (exposição a cargo de Samir Amin), Crise de capitalismo e capitalismo de crise, entre outros.
O Encontro tem lugar no Palácio das Convenções de Havana, de 2 a 6 de março, como tem sido anualmente. Estaremos relatando um resumo das principais exposições e debates através da Carta Maior.
Fonte: Carta Maior/ Blog do Emir