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Dirigente do Comitê Central debate crise no Rio de Janeiro

O Conselho Regional de Economia do Rio (Corecon/RJ) recebeu, no dia 24, o doutorando em Economia, Sérgio Barroso, para debater as origens, o desenvolvimento e os resultados da grande crise capitalista mundial. O debate ''De Bretton Woods à falência do Leh

Barroso, que é membro do Comitê Central do PCdoB, iniciou sua exposição abordando os acordos de Bretton-Woods, que para ele tem relação com uma nova ordem mundial, após a Segunda Guerra Mundial, quando os EUA ascendem como potência hegêmonica dos países capitalistas.


 


Para fazer um paralelo com atual crise, Sérgio Barroso diz que a desregulamentação financeira dos EUA foi iniciada em 1974, com liberalização das contas de capitais. Segundo ele, a legislação norte-americana do “New Deal” foi desmontada ao longo do tempo, já no sentido da globalização financeira.


 


“As crises financeira passaram a ser mais recorrentes e com um internvalo cada vez menor”, setenciou Sérgio Barro, listando-as: Crash de Wall Street, em 1987; a Bolha Imobiliária, de 1989; a crise nos EUA e a especulação contra a Libra, em 1990/1991; a crise no México, em 1995; a crise global iniciada na Ásia, em 1997; depois a que atingiu diversos países, em 2000/2001, mais tarde com a Nasdaq e a atual.


 


Segundo Barroso, o Brasil ainda sofrerá com a crise mundial, ao menos pelos próximos dois anos. Ele criticou a alta taxas de juros no Brasil, o superávit primário e a meta de inflação do governo, ações que não contribuem para o desenvolvimento do país.


 


Após a exposição, Sérgio Barroso respondeu aos participantes, que questinoram saídas para a crise e o papel dos movimento sociais. Para ele, ainda é difícil saber os desdobramentos da crise, mas será papel da esquerda lutar por uma mudança positiva e avançada para os trabalhadores.


 


O debate no Corecon/RJ foi apresentado por Carlos Henrique Tibiriçá (Caíque) e contou com a presença do presidente do Conselho, Paulo Passarinho, entre outros economistas, e a presidente do PCdoB/RJ, Ana Rocha, e outros dirigentes partidários.