Mais medidas anticrise são anunciadas na área habitacional
Na onda do plano de habitação para construção de 1 milhão de casas, lançado pelo governo como medida essencial para combater os efeitos da crise, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta (26) a elevação de R$ 245 mil para R$ 450 mil o v
Publicado 26/03/2009 16:34
Em nota distribuída à imprensa, o CMN diz que são medidas complementares para estimular a construção civil e mitigar os efeitos da crise internacional sobre o setor.
A reunião desta quinta ainda permitiu a inclusão dos financiamentos para obras de infra-estrutura vinculadas projetos habitacionais e de empréstimos concedidos para quitação do imóvel.
Também foi prorrogada de 31 de março para 31 de dezembro deste ano a inclusão dos financiamentos de capital de giro, com prazo máximo de 60 meses para a área da construção.
Segundo o Conselho, o estimulo para quitação do imóvel e o financiamento do capital de giro vão estimular a “portabilidade e concorrência”.
Adicionalmente, o CMN autorizou que todas as instituições financeiras passem a operar no Serviços Financeiros Imobiliários (SFI) e estabeleceu critério para remuneração do vendedor do imóvel pelo mesmo índice de remuneração da poupança.
Credito à população de baixa renda
Outras medidas aprovadas na reunião desta quinta do CMN ampliam os limites das operações de crédito para a população de baixa renda e microempreendedores. “As operações são decorrentes do direcionamento obrigatório de 2% dos depósitos à vista das instituições financeiras”, diz a nota.
As medidas são: Aumento de R$ 1 mil para R$ 2 mil do valor máximo dos empréstimos às pessoas físicas detentoras de contas especiais ou de baixa renda; Elevação do limite das operações de crédito às pessoas físicas e microempresas de R$ 3 mil para R$ 5 mil, bem como aumento de R$ 15 mil para R$ 20 mil do somatório máximo dessas operações e; Ampliação de R$ 10 mil para R$ 15 mil do valor máximo das operações de microcrédito produtivo orientado.
De Brasília,
Iram Alfaia