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RPDC procura saída diante de ameaça do regime americano

O anúncio da República Popular Democrática da Coréia (RPDC) de que vai se retirar das negociações do sexteto e restaurar as instalações nucleares que estão em processo de desativação, provocou diferentes reações.

O país, ameaçado pelo regime americano e bloqueado pela mídia, procura uma resposta para parcialidade da declaração presidencial do Conselho de Segurança da ONU.


 


Uma declaração divulgada pela Agência Central Coreana de Notícias diz que Pyongyang repudia firmemente a declaração presidencial do Conselho de Segurança da ONU sobre o lançamento do satélite feito pelo país e vai continuar usufruindo dos seus direitos espaciais conforme a lei internacional.


 


A declaração afirma que o respeito à autonomia e igualdade soberana são base dos documentos alcançados na conversações do sexteto e que a RPDC não participará do processo com a “negação completa” desse espírito, nem aceitará limites impostos ao país.


 


A ameaça militar — e mesmo nuclear — dos governos títeres do regime americano na Ásia (Coréia do Sul e Japão) é um problema que RPDC precisa enfrentar e tem aliados para isso.


 


O governo chinês pediu calma e prudência para garantir o processo de conversas entre seis partes sobre a questão nuclear na península coreana, explicando que corresponde aos interesses comuns dos países na região e da comunidade internacional.


 


A porta-voz da Chancelaria chinesa, Jiang Yu, afirmou que a China não apóia a declaração presidencial do Conselho de Segurança da ONU a respeito do lançamento do satélite comercial da RPDC.


 


Perguntada sobre a declaração presidencial do Conselho de Segurança da ONU a respeito do lançamento de satélite da RPDC, Jiang Yu afirmou que a China não apoia a aprovação de uma resolução do CS sobre o assunto, nem a adoção de novas sanções contra a RPDC.


 


“Esperamos que as partes envolvidas visualizem a situação global e o desenvolvimento a longo prazo, mantenham a calma e mostrem prudência”, assinalou Jiang acrescentando que a China e a RPDC são vizinhos amigáveis.


 


“Nós continuaremos mantendo a amizade e a cooperação com o país”, disse.


 


Jiang Yu afirmou que a China sempre considera que a reação do CS deve visar a preservação da conjuntura de paz e estabilidade da Península Coreana e do Nordeste Asiático, o processo das negociações do sexteto e da desnuclearização da Península Corena, assim como do regime internacional de não-proliferação.


 


Com base nesse espírito, a China não apoia a aprovação de uma resolução do CS sobre o lançamento de satélite da RPDC, nem a adoção de novas sanções contra aquele país.


 


O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que lamenta a decisão de Pyongyang de sair das negociações entre as seis partes a respeito do problema nuclear na Península Coreana.