Mil pessoas irão participar da Conferência Estadual de Segurança Pública

Inicia na próxima sexta-feira (03) a Conferência Estadual de Segurança Pública, no centro de Eventos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), em Porto Alegre (RS). No evento, representantes dos governos estadual e municipais,

O secretário-adjunto da Secretaria Estadual da Segurança Pública, Rubens Edison Pinto, diz que a organização da conferência está praticamente finalizada. O que falta ainda é definir a seleção dos inscritos, já que 1,4 mil pessoas e entidades se cadastraram, mas o limite é de mil vagas.


 


“A expectativa aqui no RS foi das melhores possíveis. Estávamos com medo de não conseguirmos atingir o teto [de inscritos]. Agora vamos ter que verificar como vamos fazer essa parte [seleção dos inscritos] devido à limitação. Quarenta por cento ficará com a sociedade, 30% com os trabalhadores da segurança pública e 30% com os gestores. Somos obrigados a cumprir esse percentual”, diz.


 


A abertura da conferência ocorre na sexta-feira com a presença de autoridades. No sábado (04), acontecem os debates nos grupos temáticos que são determinados conforme as prioridades escolhidas pelo participante no momento da inscrição. A conferência é organizada em sete eixos, que abordam assuntos como a gestão da segurança pública, financiamento, valorização profissional, sistema carcerário, repressão à criminalidade e prevenção social dos crimes.


 


No domingo (05), os delegados, que serão em torno de 700 pois os gestores não votam, irão definir os sete princípios e as 21 diretrizes a serem levadas pelos gaúchos para a conferência nacional. Também serão escolhidos os delegados que representarão o estado em Brasília.


 


O vice-presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (Ugeirm), Luiz Felipe de Oliveira Teixeira, diz que a valorização salarial dos trabalhadores e o plano de carreira são as prioridades da categoria. Ele também destaca a participação da sociedade civil no debate, que acredita que será qualificado.


 


“Embora o cidadão não tenha o conhecimento técnico, não tenha o conhecimento teórico, ele conhece a prática, principalmente nos municípios. Quem mora nos municípios, quem está ali onde acontece a criminalidade, onde o Estado está ausente, é o cidadão”, argumenta.


 


Mais informações podem ser obtidas na página de internet www.conseg.gov.br