Pesquisa da UFRJ mostra potencial industrial da zona oeste do Rio
Com cerca de dois milhões de habitantes e um dos menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) da capital fluminense, a Zona Oeste pode avançar na área social desenvolvendo a indústria. É o que revela pesquisa divulgada, no dia 29, pela Universidade Fed
Publicado 29/06/2009 17:31 | Editado 04/03/2020 17:04
O documento aponta os principais problemas sociais e mapeia o potencial econômico da região, lembrando que a zona oeste concentra boa parte das indústrias da cidade, cerca de 8 mil estabelecimentos. A universidade sugere também intervenções nas áreas econômica, educacional e de segurança, por exemplo.
Para economista Renata La Rovere, responsável pelo levantamento, além dos investimentos em infraestrutura de transporte, habitação e segurança – os principais problemas da área – é preciso estabelecer parcerias entre empresas, universidade e órgãos de governo com o objetivo de promover o desenvolvimento tecnológico e gerar mais empregos.
Do ponto de vista econômico, especificamente, a pesquisa recomenda ao governo que simplifique a formalização de microempresas, ofereça incentivos fiscais e crie uma logística para o transporte de cargas por meio da reforma e ampliação da malha ferroviária e rodoviária, por exemplo.
Durante a apresentação da pesquisa, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), o vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, informou que o governo tem metas claras para região, inclusive na área de segurança, enfrentando as milícias, combatendo a exploração clandestina do comércio de gás e do transporte alternativo.
Em relação à logística de transporte, Pezão disse que as obras de pavimentação do arco rodoviário entre Saracuruna, na Baixada Fluminense, e Itaguaí, no interior, serão retomadas na próxima semana, facilitando o acesso aos portos e o escoamento da produção.