Venezuela: 240 emissoras ilegais dão lugar a 'rádio popular'
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, propôs nesta terça-feira (22) a criação de uma ''rádio popular'' para operar nas frequências das 240 emissoras ilegais cujas licenças do Estado foram canceladas. O processo de cancelamento das licenças das rádios fo
Publicado 22/07/2009 19:26
''Estas emissoras, centenas delas, estão trabalhando ilegalmente — e não são pequenas. A maioria opera em rede de alcance nacional, sem permissão'', lembrou Chávez em mensagem pela TV. “Quem não tem permissão está violando a lei, e vamos recuperar estas frequências para colocá-las a serviço do país, a serviço do povo.”
Chávez explicou que com parte das frequências recuperadas será criada uma ''rádio popular nas mãos do povo, e não a serviço da burguesia''. O cancelamento das licenças faz parte, segundo Chávez, da “luta contra o latifúndio da mídia”. As medidas promoverão espaços para as rádios locais e ''democratizarão'' as emissões.
Em junho, o governo Chávez reeditou o jornal Correo del Orinoco, criado em 1818 por Simón Boilivar durante a guerra de independência da Venezuela. A edição inicial foi publicada como encarte do veículo estatal VEA e produzida pelo Ministério do Poder Popular para a Cultura do país.
No primeiro editorial, Chávez ressaltou que, mesmo quase dois séculos depois, o jornal ainda possui pertinência editorial. O presidente afirma que há mais de uma década ''enfrenta o poder do império'', que através de ''transnacionais da informação e veículos de imprensa desvirtuam e desestabilizam nosso caminho rumo ao socialismo graças a falsidades''.
Da Redação, com informações da AFP e da Efe