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China e EUA tentam esvaziar “bolhas”

Chineses sinalizam que continuarão financiando déficit norte-americano
Para impedir a formação de bolhas nos mercados imobiliário e de ações, o governo chinês apertou a concessão de empréstimos para financiar ativos fixos. Relatório do Ministério d

As regras estipulam que qualquer empréstimo que exceder 5% do investimento do projeto ou que seja superior a 5 milhões de iuans (US$ 732 mil) deve ser desembolsado para as partes contratadas para fazer o trabalho, e não para quem está tomando emprestado. Os novos empréstimos totalizaram 7,4 trilhões de iuans (US$ 1,08 trilhão) no primeiro semestre deste ano.


 


Nos Estados Unidos, a Securities and Exchange Comission (SEC, que controla o mercado acionário) também apertou o cerco à especulação, adotando diversas medidas para conter a prática abusiva de vendas a descoberto – prática de tomar emprestado e depois vender ações com a esperança de que o preço do papel irá cair.


 


Ativos chineses


 


As medidas incluem tornar permanente uma regra temporária aprovada pela SEC durante a crise do mercado, que determina que os corretores comprem ou emprestem prontamente títulos para serem entregues numa venda a descoberto. A China mais uma vez pediu aos Estados Unidos que mantenham uma taxa cambial estável para sua moeda como uma forma de salvaguardar a segurança do gigantesco volume de ativos em dólar do país asiático.


 


O pedido foi reiterado pelo ministro assistente de Finanças da China, Zhu Guangyao, durante uma entrevista coletiva à imprensa ao final do primeiro dia do novo Diálogo Estratégico e Econômico EUA-China, em Washington.


 


Entre esses ativos chineses estão mais de US$ 800 bilhões em Treasuries, títulos do Tesouro norte-americano. Zhu disse que o buraco fiscal dos EUA pode ser reduzido gradualmente até que uma recuperação econômica do país, o que pode indicar que a China continuará financiando esse rombo.


 


A informação é do Monitor Mercantil