Sem categoria

Crise no país foi menos ruim, mas não foi marolinha, diz Fiesp

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) avalia que o impacto da crise mundial no Brasil não foi tão ruim como previa, mas que não foi uma marolinha, como disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Rebatendo o comentário desta semana de Lula de que não errou ao dizer no início da crise que ela seria uma marolinha quando atingisse o Brasil, a Fiesp ressaltou as perdas de atividade e de emprego. "Não houve um efeito social generalizado, não houve queda significativa da renda, apenas crescimento menor, mas houve perdas (na economia). Não foi uma marolinha", disse Paulo Francini, diretor econômico da Fiesp.

O economista-chefe da entidade, André Rebelo, acrescentou que "não foi uma marolinha principalmente para aquelas… pessoas que perderam o emprego". Ele calculou que no pico da crise, entre setembro e dezembro de 2008, a atividade da indústria paulista despencou 18%. Em julho, ela ainda estava 10% abaixo do patamar de setembro.

Francini, no entanto, ressaltou que a crise foi mais amena do que ele temia."Eu tinha medo de que fosse pior… O preço (que pagamos pela crise) acabou sendo mais barato do que a gente temia, no sentido e na profundidade", disse Francini. Ainda assim, ele prefere não fazer previsões para a economia brasileira, dadas as incertezas resultantes da crise. Ele fez apenas previsão para a atividade industrial em 2009, de queda recorde de entre 6% e 7%.

Com agências