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Embaixador acusa governo de Honduras de agressão ao Brasil

O embaixador para a América Central e Caribe, Gonçalo de Mello Mourão, classificou como uma agressão a represália do governo golpista de Honduras à embaixada brasileira em Tegucigalpa. Na reunião extraordinária da Comissão de Relações Exteriores do Senado, na tarde desta terça-feira (22), Mourão disse que “não só do ponto de vista diplomático, mas segundo o senso comum, é um ato de agressão que não pode ser aceito e que, de alguma maneira, tem que ser revertido.”

O embaixador defendeu o diálogo e a negociação pacífica entre o governo interino de Roberto Michelleti e o presidente deposto Manuel Zelaya. Segundo ele, não há qualquer indício de ameaça à integridade dos três funcionários brasileiros que
permanecem trabalhando na embaixada. O governo já havia determinado o retorno ao Brasil do embaixador em Honduras.

Nesta terça-feira, manifestantes favoráveis ao presidente Zelaya, que estavam do lado de fora da Embaixada do Brasil, foram retirados do local pelas forças de segurança hondurenhas com gás lacrimogêneo e balas de borracha. A luz, a água e o telefone foram cortados e a embaixada funciona com um gerador a óleo diesel.

Agência Brasil

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