Greve é quase total em Chapecó
Desde o dia 24 de setembro, os bancários de Chapecó estão em greve. Em assembléia realizada no dia 23 os bancários votaram, por unanimidade pela rejeição da proposta apresentada pela Fenaban no dia 17 de setembro
Publicado 01/10/2009 12:30 | Editado 04/03/2020 17:14
Os sindicatos do país haviam dado prazo até o final do dia 23 para que os bancos apresentassem nova proposta, diante de nenhuma resposta dos bancos e nem um avanço nas propostas, os bancários de Chapecó e região votaram pela greve já no dia seguinte.
Em oito dias de greve, Chapecó tem quase todos os bancos paralisados com exceção do Banco Banrisul. São dez bancos e suas 26 unidades paralisadas entre agências e departamentos.
Uma vitória conquistada pelos bancários foi a negativa do juiz do trabalho de Chapecó em conceder interdito proibitório ao banco Bradesco. Para o juiz, o pedido de interdito no meio da greve não se destina a garantir o uso de propriedade imóvel, mas sim a limitar judicialmente o movimento da categoria, o que para o juiz não é aceitável.
As principais reivindicações dos bancários são o aumento real de salário, a participação nos lucros dos bancos e mais funcionários nas agências para reduzir as filas e melhorar o atendimento à população.
Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Chapecó e região, Alzumir Rossari, a greve é resposta à intransigência dos bancos em negociar. “Os bancos lucram muito em cima de tarifas, juros abusivos e do trabalho dos bancários e ainda querem retirar direitos e pagar para os trabalhadores cada vez menos”, afirmou Rossari.