Lula reforça presença em Minas nesta semana

Ainda na quarta, Lula deverá cumprir agenda de compromissos em Ouro Preto e nas cidades da região. Na quinta-feira, o presidente segue para Uberaba e Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Ainda na quinta, o presidente também deverá visitar Governador Valadares e outros municípios da região.

A programação completa de eventos e encontros políticos na visita a Minas e os nomes que vão integrar a comitiva do presidente Lula serão anunciados hoje, em Brasília, pela Secretaria de Imprensa. Durante a visita às cidades mineiras, Lula deverá inaugurar obras ligadas ao Ministério dos Transportes e fazer o lançamento de novos canteiros de obras e programas ligados aos ministérios da Educação e das Cidades. Entre os programas, está o “Minha Casa, Minha Vida”, que deverá ter vários contratos assinados pelo presidente Lula com prefeitos de municípios do Triângulo Mineiro.

Segundo informações da assessoria da Presidência, Lula passou o fim de semana em Brasília (DF), sem compromissos oficiais na agenda. Na última semana, o presidente inaugurou obras no Norte de Minas Gerais e em Estados da Região Nordeste. A caravana, que teve duração de três dias, incluiu visitas às obras de transposição do Rio São Francisco.

Em Brasília, na manhã de sábado, Lula e a primeira dama, dona Marisa Letícia, fizeram uma visita de surpresa ao vice-presidente José Alencar, no Palácio do Jaburu, para cumprimentá-lo pelo aniversário de 78 anos. Lula levou a banda de música do Batalhão da Guarda Presidencial para cantar o “Parabéns a você”.

Já a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que participou de toda a programação da caravana do presidente Lula em Minas e no Nordeste, prestará amanhã, em Brasília, depoimento a ser anexado à ação penal do mensalão, que está seguindo tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF).

A ministra Dilma Rousseff foi indicada como testemunha de defesa pelos réus Roberto Jefferson, presidente do PTB, e José Janene, ex-líder do PP. Tanto Jefferson como Janene respondem por acusações de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Janene também é acusado por formação de quadrilha na denúncia acolhida pelo Supremo em agosto de 2007.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o mensalão se caracterizou como um esquema especializado em “desviar dinheiro público e comprar apoio político”, com o objetivo de “garantir a continuidade do projeto de poder” do PT.

Roberto Jefferson e José Janene também indicaram como testemunhas no processo o próprio presidente Lula, que deporá por escrito. O relator da ação penal é o ministro Joaquim Barbosa. A previsão é de que o caso seja julgado no plenário do STF apenas em 2011, por sua complexidade processual, grande número de réus (39) e de testemunhas. (*Com agência)