Bird também duvida do futuro do dólar
O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, admitiu que o status do dólar como moeda de reserva não é um fato dado, mas sim uma questão é de longo prazo. "Eu acredito que, a curto prazo, o dólar permanece como a principal moeda de reserva", disse Zoellick após se encontrar com congressistas no Capitólio.
Publicado 22/10/2009 18:28
Para ele, o contínuo derretimento da moeda dos EUA pode ser atribuída em parte a uma inversão da fuga para a qualidade dos ativos norte-americanos durante a crise, ano passado. No entanto, advertiu que, "no longo prazo, os norte-americanos seriam sábios ao não considerarem o status de moeda de reserva como garantido". Para Zoellick, a habilidade dos EUA em lidarem com crescentes déficits no Orçamento, bem como com a política monetária, determinará se o dólar poderá manter o status.
China e Rússia têm sido os principais países a pedir uma moeda de reserva alternativa e Zoellick ajudou a alimentar o debate mês passado, quando previu que o dólar enfrentará cada vez mais competição nesse papel. Já deputada democrata Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, disse não haver planos para a formulação de um segundo pacote de estímulo econômico no país, embora haja espaço para a criação de medidas que incentivem a criação de empregos.
Após reunião com economistas e líderes democratas da Câmara, Pelosi afirmou que havia uma série de sugestões de especialistas sobre como o governo poderia fomentar a criação de postos de trabalho. As medidas incluem medidas que já integravam o inicialmente o pacote de US$ 787 bilhões, como distribuição de benefícios federais aos desempregados e vale-alimentação, financiamento de um programa de atendimento médico a desempregados.
Com agências