Pesquisa revela o que a juventude pensa de políticas públicas

O que pensa o jovem brasileiro? O estudo “Quebrando Mitos: Juventude, Participação e Políticas”, com lançamento no próximo dia 18 no Rio de Janeiro, tenta responder a esta pergunta traçando um perfil de jovens que participaram da I Conferência Nacional de Políticas Públicas para a Juventude.

Juventude

Muitos jovens brasileiros além do namoro, estudo e trabalho estão diretamente envolvidos em atividades políticas. “Esses jovens não só criticam a política atual, como querem mudá-la”, afirmam as pesquisadoras Mary Castro e Miriam Abramovay, autoras do estudo.

O lançamento será nesta quarta (18), às 9h30, no Auditório do Palácio da Cidade, com a presença das autoras do estudo e do responsável pela Coordenadoria Juventude Cidadã da Prefeitura do Rio, Igor Bruno.

Para realizar o estudo, as sociólogas Mary Castro – professora da Universidade Católica de Salvador (UCSAL), e Miriam Abramovay – coordenadora de pesquisa da Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (RITLA), ouviram quase 2 mil jovens participantes da I Conferência Nacional de Políticas Públicas para a Juventude, realizada em Brasília no ano passado. O evento teve como objetivo promover o debate entre o Governo e a sociedade civil brasileira de maneira a obter subsídios para a consolidação de uma política nacional para a juventude.

No estudo foram aplicados 1854 questionários e realizados 30 grupos focais e entrevistas com 280 representantes de entidades diversas, como a União da Juventude Socialista (UJS), a Central Única das Favelas (CUFA), movimento negro, movimento LGBT, movimentos feministas, quilombolas, jovens sindicalistas, jovens da área rural, comunidades indígenas, religiosos, movimento hip hop, entre outros.

As pesquisadoras traçaram um perfil sociodemográfico e político-institucional desses jovens, que inclui suas percepções sobre temas como maioridade penal, união civil entre pessoas do mesmo sexo, legalização do aborto, segurança pública, os problemas do Brasil, as bandeiras para políticas de juventude em diversas áreas como trabalho, educação, diversidade, e participação política.

A pesquisa é resultado de parceria entre a Secretaria Nacional de Juventude, o Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE), e a Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (RITLA) – com apoio do Instituto Paulo Freire.