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Marina Silva diz que PV não é partido de esquerda e nega pressão

 A Senadora pelo Acre Marina Silva, pré-candidata à vaga do PV para as eleições presidenciais de 2010, disse na quinta-feira (26) em São Paulo que seu partido não é de esquerda e que o Psol, que discute uma possível aliança para o pleito do ano que vem, sabe disso. A parlamentar afirmou que as duas legendas não estão "fazendo um pacto por mais cinco segundos, dez segundos de televisão", e sim se unindo pela "necessidade de ter uma aproximação".

"O PV não é um partido de esquerda. É um partido de visão progressista, mas não se enquadra nos moldes tradicionais. Temos diferenças em relação ao Psol. Não tem uma ansiedade tóxica nem da parte deles, nem da parte nossa em relação a isso. Mas não estamos fazendo um pacto por mais cinco segundos, dez segundos de televisão. Não é isso. É a necessidade de ter uma aproximação", disse a senadora ao jornal O Globo.

Apesar da maratona de compromissos e da agenda diversificada em São Paulo, Marina negou que o PV esteja pressionando para que ela amplie seu discurso e saia do patamar dos 7% registrados nas pesquisas de intenção de votos.

"Quem é que está pressionando? Não está havendo esse tipo de pressão. Não há esse tipo de pressão. Estou dizendo a verdade, olhando nos seus olhos", disse Marina, brincando com os repórteres. "O que há é um diálogo entre o Partido Verde e o Psol. E não é um cálculo pragmático, mas programático".

Em comentário para o site Folha Online, o jornalista Fernando Rodrigues diz que se não deslanchar logo, Marina Silva, o PV e o Psol estarão condenados a serem meros coadjuvantes na disputa eleitoral de 2010. Veja o vídeo abaixo: