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China quer que europeus mostrem vontade política em Copenhague

A China reafirmou nesta segunda-feira sua disposição para trabalhar por um resultado justo, razoável e realizável na próxima cúpula sobre as mudanças climáticas, em Copenhague, ao insistir na necessidade de respeitar o princípio de "responsabilidades comuns mas diferenciadas".

Essa posição foi reiterada pelo primeiro ministro chinês, Wen Jiabao, durante a 12ª cúpula China-União Europeia, na cidade de Nanquim, capital da província de Jiangsú.

O chefe de governo destacou que o princípio "é a chave para o êxito das negociações", que serão realizadas em Copenhague a partir do dia 7 de dezembro.

Wen disse estar esperançoso de que a União Europeia mostre maior vontade política para assumir a liderança da redução das emissões de dióxido de carbono e apoie os pedidos do mundo subdesenvolvido para a passagem de fundos e tecnologia com essa finalidade.

Wen agregou que a Convenção Marco da ONU sobre a Mudança Climática e o Protocolo de Quioto constituem os mecanismos básicos para combater esse fenômeno.

O chefe de governo recordou que a China anunciou na semana passada que cortará, até 2020, entre 40% e 45% a intensidade das emissões de dióxido de carbono a partir dos níveis de 2005.

"Esta é uma grande contribuição que fazemos para enfrentar a mudança climática e o compromisso sobre a meta das emissões é sério e solene", disse Wen, que chefiará a delegação de seu país no evento realizado na capital dinamarquesa.

"A China espera que o processo de integração da União Europeia influencie de maneira positiva o desenvolvimento dos laços bilaterais", destacou ao se referir à entrada em vigora, na terça-feira, do Tratado de Lisboa.

À cúpula na cidade de Nanquim estão presentes o titular da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, e o primeiro ministro sueco, Fredrik Reinfeldt, cujo país ocupa a presidência rotativa da UE, entre outras autoridades.

Fonte: Prensa Latina