Publicado 03/12/2009 23:08 | Editado 04/03/2020 17:22
Igor Avelino confirmou nesta tarde que pediu exoneração do cargo de secretário extraordinário de Assuntos Estratégicos do governo Carlos Henrique Gaguim (PMDB). Ele lembrou que já havia um acordo para que deixasse a pasta no final de dezembro, mas decidiu adiantar a saída por, segundo ele, não se sentir à vontade de estar fazendo parte do governo estadual e, na convenção do PMDB, que acontece domingo, 6, votar contra o governo.
“Quero destacar que eu fiz questão de sair pela frente”, declarou afirmando que Gaguim “foi muito correto” com ele, e que agiu da mesma maneira com relação ao governador. “Nós conversamos , eu expliquei a situação e ele [governador] entendeu que essa era a decisão mais acertada”, declarou.
Sobre o pleito que vai eleger os membros do diretório estadual do PMDB, Igor Avelino, assim como o pai, Moisés Avelino, mostra um discurso “pés no chão”. Ele afirma que não tem como subestimar a força de um governo, até porque, segundo aponta, “um governo que se preze tem mesmo que ter a maioria no partido”. E reafirma os motivos da chapa de oposição. “Nós queremos garantir o direito de participação no diretório de um grupo que está sendo excluído”, afirmou.
Igor Avelino também comentou que não houve, em momento algum, proposta de acordo, por parte do grupo governista do partido, para que houvesse consenso, onde pudesse ser eleita uma chapa de unidade.
Política
Na entrevista ao CT, Avelino se definiu como “um ator político, sem pretensões políticas”, e se disse disposto a contribuir com o Estado, “desde que note que há um projeto político” para ser fortalecido.