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EUA se dizem "decepcionados" com não restituição de Zelaya

Apesar de não ter se colocado de maneira firma contra o golpe de Estado e de ter incentivado a realização as eleições ilegítimas, o governo dos Estados Unidos afirmou que está "decepcionado" com a decisão do Congresso de Honduras de rejeitar o retorno ao poder do presidente deposto Manuel Zelaya. A declaração partiu do subsecretário de Estado para o Hemisfério Ocidental, Arturo Valenzuela.

Após demonstrar sua "frustração", ele disse acreditar que a votação dos deputados hondurenhos foi "transparente e aberta" e dentro do acordo de San José, que teria sido acertado pelos dois lados envolvidos na crise.

"Ficamos decepcionados com a decisão, já que esperávamos que o Congresso fosse aprovar a restituição", disse Valenzuela, que comanda a diplomacia americana para a América Latina. Contra muitas evidências, ele defendeu ainda que a postura de Washington na crise hondurenha foi firme e consistente com os princípios do Governo americano, que condenou o golpe e sempre considerou Zelaya o presidente legítimo por ter sido democraticamente eleito pelo povo de Honduras.

Para o governo americano, o "status quo ainda é inaceitável" e "as eleições foram apenas o primeiro passo, que deve ser seguido por um governo de união nacional e também de uma comissão da verdade" para investigar os eventos ocorridos em Tegucigalpa.

"Nunca dissemos que a crise havia sido resolvida", disse Valenzuela. Ele acrescentou que vem trabalhando com o presidente eleito, Porfírio "Pepe" Lobo, para encontrar uma solução.

Com agências