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Crise econômica e financeira leva Grécia à greve geral

Os professores de todos os níveis de ensino da Grécia iniciaram hoje uma greve de 24 horas para reivindicar melhores salários e mais recursos, um dia antes da paralisação convocada para amanhã que deverá incluir diversos setores do país. A greve dos docentes é a primeiro após as severas medidas de ajuste anunciadas na segunda-feira pelo primeiro-ministro socialista, Giorgos Papandreu.

Os professores pedem salário de 1,4 mil euros (1,1 mil euros atualmente) para os iniciantes, um sistema de previdência único e aumento do orçamento de ensino em 5%. Conforme o sindicato de trabalhadores afiliado ao Partido Comunista da Grécia (KKE), que representa cerca de 150 mil trabalhadores, amanhã ocorrerá ma greve geral de 24 horas que afetará o setor da construção e que os meios de comunicação também aderiram.

Médicos do setor público e os trabalhadores dos portos também estão convocados à greve, enquanto os professores prolongarão sua paralisação até amanhã. O governo grego pediu um empréstimo de 2 bilhões de euros com prazo de cinco anos a um banco estrangeiro para cobrir parte da despesa do setor público para 2009 e os primeiros meses de 2010, informou hoje a imprensa local.

Papandreu adiantou na segunda-feira que suas reformas serão centradas no corte da despesa social em 10%, na luta contra a corrupção e na evasão fiscal, e na aplicação de impostos especiais para as bonificações de banqueiros. A Grécia vive uma profunda crise econômica e financeira que levou à agência de classificação de risco Fitch a reduzir a classificação de crédito, o que causou temor de solvência. A crise ameça contaminar a Zona do Euro.

Com agências