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Luiz Barreto assume nesta quarta (10) o Ministério da Justiça

O ministro da Justiça, Tarso Genro, transmitirá o cargo ao seu sucessor, Luiz Paulo Barreto, nesta quarta-feira (10). A cerimônia acontece às 11h30, no Salão Negro do Ministério da Justiça.

Funcionário de carreira, Barreto ingressou no Ministério em 1983, aos 19 anos, por meio de concurso público. Em um segundo processo seletivo, desta vez para o quadro de nível superior, foi aprovado em primeiro lugar.

Luiz Paulo Barreto assumiu o cargo de Secretário Executivo do Ministério da Justiça em 2003. Desde então, atuou na condução das políticas de Segurança Pública, implantação do Sistema Penitenciário Federal, Reforma do Judiciário, processos de Defesa da Concorrência e do Consumidor, além de um dos maiores programas de combate ao tráfico de seres humanos.

Participou ainda da criação e implantação do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), lançado pelo ministro Tarso Genro em agosto de 2007. Até este mês, ocupou ainda as presidências do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP) e do Comitê Nacional para Refugiados (Conare).

Após a solenidade, o ministro Luiz Paulo Barreto concederá entrevista coletiva à imprensa.

Escolha natural

Barreto disputava o posto com o deputado federal José Eduardo Cardozo (PT-SP). Os dois nomes contavam com a simpatia do ministro, que tinha maior preferência pelo congressista –apoiado por ele em várias oportunidades para ocupar a presidência do PT.

De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, a escolha de Barreto foi acertada em despacho entre Tarso e o presidente. Lula prefere substituir os ministros-candidatos em 2010 por seus secretários-executivos para garantir continuidade no trabalho desenvolvido pelas pastas.

Ele costuma dizer aos assessores que a escolha de pessoas de fora da estrutura dos ministérios na reta final de governo poderia levar a uma paralisação das atividades em andamento.

Tarso será o primeiro ministro a deixar o governo para disputar a eleição deste ano. Ele havia pedido ao presidente para sair do cargo em dezembro do ano passado, mas Lula pediu que ele permanecesse pelo menos até o início de fevereiro.

Além dele, pelo menos outros 15 dos 37 ministros já mostraram interesse em disputar cargos na eleição de 2010, no Legislativo, nos Executivos estaduais, e a Presidência da República, caso da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).