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Para avançar será preciso derrotar a direita em 2010

São programas opostos: a democracia e a soberania, contra o neoliberalismo privatizante e antidemocrático

Bolsa Família

O ano de 2010 será decisivo para o Brasil. A eleição de outubro indicará o sucessor do presidente Luís Inácio Lula da Silva, governadores, senadores e deputados federais e estaduais.
A disputa não pode ficar apenas na oposição entre nomes, polarizada entre Dilma Roussef, candidata das forças progressistas e democráticas, e o tucano José Serra, expressão da direita neoliberal. Em outubro o eleitor vai escolher entre dois programas: a continuidade do desenvolvimentismo e das mudanças, contra a volta ao passado neoliberal, privatizante, antidemocrático e antinacional.

Será uma espécie de tudo ou nada na política nacional. Será preciso, diz o presidente nacional do Partido Comunista do Brasil, Renato Rabelo, “isolar as forças conservadoras” e “unir as forças progressistas e democráticas” para garantir mudanças mais estruturais para o país. Porque, afirmou, se a direita vencer o “curso político iniciado com a posse de Lula estará barrado”.

Os programas que se enfrentarão são claramente distintos. A direita neoliberal quer limitar os direitos dos trabalhadores, colocar freios à democracia e à luta social, privatizar empresas estatais e serviços públicos, sabotar a integração continental e subordinar outra vez nosso país ao comando dos EUA.

Desde 2003 a democracia avança, sendo preciso agora consolidar suas conquistas. Há mais trabalho e a renda do povo e dos trabalhadores começou a melhorar, embora a desigualdade social e concentração de renda ainda sejam muito grandes e haja um forte viés conservador na política econômica. O Brasil recuperou sua soberania nacional, é o campeão da integração solidária da América do Sul e tem um novo protagonismo no mundo, deixando para trás a tutela dos EUA. Para garantir estas conquistas e novos avanços “é preciso isolar essas forças conservadoras e trabalharmos para que as forças progressistas, democráticas e de esquerda se unam cada vez mais para defender os interesses do povo”, diz Renato Rabelo.